Reunião dos Sindicatos da Saúde de Minas Gerais com o Superintende do Trabalho Carlos Calazans


Em defesa do piso da categoria

Em reunião realizada nesta terça-feira (23/05/2023) na Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego em Minas Gerais, entidades que representam a área da enfermagem no Estado obtiveram o apoio do superintende do Trabalho, Carlos Calazans, na implementação e na fiscalização do novo piso salarial da categoria.

O encontro, promovido pela Federação dos Empregados em Estabelecimentos e Serviços de Saúde no Estado de Minas Gerais (Feessemg), contou com representantes de sindicatos de quase todas as regiões do Estado, entre eles, o Sintrasaude/MG, Seess Contagem, Sindeess e o SEEMG Sindicato dos Enfermeiros.

Essa foi uma iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego para fazer uma construção coletiva com as entidades sindicais junto ao Ministério Público do Trabalho.

Segundo o presidente da Feessemg, Rogério Fernandes, o engajamento do Ministério do Trabalho e a atuação também do Ministério Público do Trabalho são essenciais para a garantia de aplicação da remuneração mínima em todo o Estado. Os trabalhos serão acompanhados pelo setor de fiscalização do Ministério do Trabalho.

Anderson Rodrigues, enfermeiro e presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Minas Gerais (SEEMG), afirmou ainda que ficou definido que essa demanda não partirá de Minas Gerais, e sim do Ministério do Trabalho e Emprego, para reforçar ainda mais a necessidade de aplicação. Ainda de acordo com Fernandes, na próxima semana, o superintendente Carlos Calazans terá uma agenda com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, quando a questão do piso da enfermagem será debatida.

Na questão do piso salarial, Calazans lembrou que o presidente Lula já sancionou, já ratificou a matéria. “E isso é o mínimo que a sociedade pode fazer para retribuir o grande empenho que vocês tiveram durante a pandemia”, afirmou.

Durante o encontro com os sindicalistas, o superintendente se colocou à disposição também para tentar mediar negociações com o setor privado, chamando os sindicatos patronais para dialogar. Isso porque, nos estabelecimentos particulares da área da saúde, a implementação do piso salarial não é automática, ela depende de acordos com os empregadores.

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